O prazo para inscrição de pesquisas acadêmicas com projetos voltados para o desenvolvimento de soluções inovadoras para o mercado termina neste domingo (26). Na primeira fase são ofertadas 150 vagas para pesquisadores das redes pública e privada do Paraná, que têm interesse em participar de um programa avançado de capacitação para negócios. As inscrições são gratuitas, mediante o preenchimento de um formulário online. A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
Essa capacitação empreendedora é desenvolvida no âmbito do programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), que tem como objetivo transformar o resultado de pesquisas científicas em produtos e serviços para a sociedade. Idealizado pela Seti, ele incentiva a cultura empreendedora e a geração de novos negócios, a fim de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico paranaense.
A ação é destinada para professores e estudantes universitários de todas as áreas do conhecimento e profissionais da carreira técnica e administrativa, com vínculo em instituições paranaenses de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica. Neste ano, 10 projetos receberão premiação individual em moeda corrente, no valor de R$ 200 mil, para o desenvolvimento das tecnologias propostas e investimento nos respectivos negócios. Esse aporte de R$ 2 milhões é proveniente do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico.
O conteúdo da formação empreendedora envolve uma série de workshops, consultorias e mentorias sobre mercado, empreendedorismo e inovação. As atividades acontecem totalmente em formato remoto, incluindo diferentes temas: desenho de soluções; fontes de financiamento; ideação; modelagem financeira; parcerias; processos comerciais e jurídicos; propriedade intelectual; transferência tecnológica; validação de negócios; entre outros. Neste ano, haverá uma trilha extra voltada para a temática da internacionalização.
Para a segunda fase do Prime 2024, serão selecionados, entre os participantes da etapa anterior, 40 pesquisadores com projetos que disponham de protocolo de propriedade intelectual ou depósito e registro de patente no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), instituição vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.