Como destaca o especialista Alex Nabuco dos Santos, este é o momento de compreender por que o built to suit se consolidou como uma solução madura para empresas que precisam de ativos sob medida e para investidores que buscam previsibilidade de renda. Se o seu objetivo é alinhar especificação técnica, prazo de obra, captação de recursos e contrato de locação de longo prazo, prossiga a leitura. Você verá como estruturar decisões para aumentar a eficiência operacional e estabilizar o fluxo de caixa no mercado imobiliário.
O que é o BTS e por que ganhou tração agora?
O built to suit é um arranjo em que o desenvolvedor projeta, financia, constrói e entrega um imóvel conforme as necessidades do ocupante, amarrado a um contrato de locação típico de longo prazo. Em consonância com a nova economia de custos, o inquilino preserva capital para o core business, enquanto o investidor captura renda estável por muitos anos. Em mercados com restrição de terrenos e exigências operacionais específicas, a customização elimina ineficiências de adaptação e reduz paradas de operação.
Quem ganha com o BTS e onde está o valor?
De fato, a atratividade é clara para três agentes. O ocupante substitui CAPEX por OPEX com previsibilidade. O desenvolvedor reduz risco de vacância estrutural, pois já nasce com um locatário âncora. O investidor acessa contratos atípicos com prazos extensos e cláusulas de proteção. De acordo com o empresário Alex Nabuco dos Santos, a tese se torna ainda mais robusta quando o imóvel incorpora facilidades que elevam produtividade do inquilino, como docas eficientes no logístico, pé-direito adequado, redundância elétrica e soluções de conforto que impactam o desempenho da equipe.
Estruturas contratuais e garantias que sustentam o negócio
Sob outra perspectiva, o coração do BTS está no contrato. Prazos longos, cláusulas de reajuste claras, seguros obrigatórios, manutenção a cargo do ocupante e mecanismos de reposição em caso de sinistro reduzem incertezas. Outrossim, garantias reais e bancárias equilibram os riscos entre as partes. Conforme explica o especialista Alex Nabuco dos Santos, é prudente estipular indicadores de desempenho do ativo e ritos de manutenção programada, além de prever processos de auditoria técnica e financeira para que o imóvel mantenha performance e o investidor conserve o NOI projetado.

Compliance, LGPD e integridade de dados
O BTS moderno carrega uma camada digital sensível. Sistemas de controle de acesso, sensorização e integração com plataformas do ocupante geram dados que exigem governança. Políticas de minimização, consentimentos rastreáveis e segregação de acessos preservam privacidade e evitam litígios. Sob outra perspectiva, contratos devem explicitar responsabilidades de cibersegurança e procedimentos de resposta a incidentes.
Quais métricas realmente importam?
No desenvolvimento, avance com KPIs de custo por metro quadrado, produtividade de obra, prazo estimado de conclusão e variação de insumos. Na locação, acompanhe WAULT, inadimplência, índice de reajuste realizado e manutenção dentro do SLA. Na operação, monitore consumo específico de energia e água, tempo médio para reparo e satisfação do ocupante. Segundo o especialista Alex Nabuco dos Santos, séries históricas e comparação por coortes permitem aprimorar premissas e reduzir o custo de capital no próximo ciclo.
O BTS como infraestrutura de eficiência e renda!
O built to suit avança no Brasil porque alinha incentivos, organiza riscos e entrega valor tangível a todos os agentes do ecossistema. O ocupante ganha um ativo sob medida sem imobilizar capital. O investidor recebe previsibilidade de renda com risco técnico controlado. O desenvolvedor opera com visão clara de saída e métricas de execução. BTS depende de memorial técnico bem definido, contratos transparentes, métricas auditáveis e disciplina de obra e operação. Como conclui o empresário Alex Nabuco dos Santos, quando esses elementos se combinam, o BTS deixa de ser solução pontual e se torna plataforma contínua de geração de valor imobiliário, com ativos mais eficientes, contratos mais longos e cap rates mais saudáveis ao longo dos ciclos.
Autor: Daria Alexandrova
